Compositor: Armando Tejada Gomez / Roberto Palmer
Costuma chover nas tardes de março
A luz, lenta, se esconde em névoa
Pisando no exílio do entardecer
Lembro de um cheiro de chuva e de ontem
Longe de março, não costuma chover
Onde estarão sua ternura e sua pele?
Penso em você na chuva e durante o entardecer
Perdido na névoa, começa a doer
Vou só, tão só
E, pelo cinza de março, a cor de apaga
Sou aquela longe, tão longe
Aquela leve voz do vento que ronda sua música
Sou aquela longe, tão longe
Aquela leve voz do vento que ronda sua música
Costuma chover nas tardes de março