Compositor: Luis Ramón Igarzábal / Piero
Eu sou, eu sou, eu sou
Sou água, praia, céu, casa branca
Sou o oceano Atlântico, vento e América
Sou um monte de coisas santas
Misturadas com coisas humanas
Como posso dizer? Coisas mundanas
Fui menino, berço, teta, teto, cobertor
Mais medo, bicho-papão, grito, choro, raça
Depois misturaram as palavras
Ou se escapavam os olhares
Algo aconteceu, não entendi nada
Vamos, me diga, me conta tudo o que está acontecendo agora
Porque, senão, quando sua alma está sozinha, chora
É preciso despejar tudo para fora, como a primavera
Ninguém quer que algo morra dentro
Falar olhando nos olhos
Tirar o que dá para fora
Para que dentro nasçam coisas novas
Sou pão, sou paz, sou más, sou quem está aqui
Não quero mais do que você queria dar
Hoje algo é dado, hoje algo é tirado
Igual a margarida, igual o mar
Igual a vida, a vida, a vida, a vida
Vamos, me diga, me conta tudo o que está acontecendo agora
Porque, senão, quando sua alma está sozinha, chora
É preciso despejar tudo para fora, como a primavera
Ninguém quer que algo morra dentro
Falar olhando nos olhos
Tirar o que dá para fora
Para que dentro nasçam coisas novas
Novas, novas, novas, novas
Novas, novas, novas, novas
Vamos, me diga, me conta tudo o que está acontecendo agora
Porque, senão, quando sua alma está sozinha, chora
É preciso despejar tudo para fora, como a primavera
Ninguém quer que algo morra dentro
Falar olhando nos olhos
Tirar o que dá para fora
Para que dentro nasçam coisas novas
Novas, novas, novas, novas
Novas, novas, novas, novas